FORMULÁRIOS DE MATRÍCULA
Os formulários de matrícula abaixo são referentes ao 2o. Semestre de 2022. Para acessar basta clicar em cima, baixar o arquivo, preencher e retornar para a secretaria@servodecristo.org.br
Formulário de Matrícula MDiv, MABL, MIS (1o. Semestre de 2023)
Formulário de Matrícula PSM (Missiologia) 2023
Formulário de Matrícula POS (Oriental Studies) 2023
Formulário de Matrícula MDiv. Avançado 2023
Formulário de Matrícula DMin (Estudos Doutorais em Ministério) 2023
Formulário de Matrícula Polo Alphaville 2023
Formulário de Matrícula Polo Vinhedo 2023
OUTROS DOCUMENTOS
Contrato de Prestação de Serviços Educacionais
Calendário Acadêmico 1o Semestre de 2023
Serve para as situações abaixo:
- 2a. Via de Certificado de Conclusão de Curso
- Alteração na Matrícula
- Comprovação de que estuda do Seminário Servo de Cristo
- Justificação de Faltas
- Prorrogação de entrega de Trabalho
- Relatório de Notas
- Trancamento do Curso
- Trancamento da Disciplina
- Pedido de orientação de TCC
- Equivalência de trabalho para o TCC
- Equivalência de Disciplinas de outros Seminários
- Entre outros
Modelo de Carta de Recomendação
Para todos os cursos do Seminário Servo de Cristo, é necessário o preenchimento de uma ou duas cartas de recomendação do pastor e/ou líder da Igreja. As cartas devem ser enviadas diretamente pelos líderes para secretaria@servodecristo.org.br ou entregues pelo aluno para a secretaria de forma lacrada pelos líderes.
Para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso e Monografias, é necessário seguir o Manual de Metodologia de Pesquisa Científica
Modelo de Resenha para apresentação dos trabalhos das disciplinas
O Manual do Aluno de 2020 tem conteúdo detalhado a respeito da vida acadêmica do aluno.
Os professores das disciplinas regulares do Seminário Servo de Cristo utilizam uma plataforma chamada Edmodo para interagirem com os alunos, disponibilizar o material da aula. Os trabalhos e provas das aulas são colocados nessa plataforma que pode ser usada via internet em qualquer computador ou como aplicativo de celular. Não esqueça de anexar suas provas e trabalhos nos campos específicos da tarefa dentro do Edmodo, caso contrário ele pode ser perdido e sem correção. Em caso de dúvidas, entre em contato com a secretaria.
Passo a passo para se inscrever no Edmodo
A monitoria é direcionada para as turmas acima de 25 alunos do MDiv e MABL (em cursos regulares)
PRÉ-REQUISITOS
- Já ter concluído e ter sido aprovado na matéria anteriormente
PROCEDIMENTO
- Fazer inscrição para a monitoria junto à secretaria, especificando a matéria de interesse.
- Passar pela entrevista com o professor da disciplina
TAREFAS DO MONITOR
- Acompanhar os alunos no Edmodo
- Ajudar o professor na correção de provas e trabalhos
- Orientação na confecção dos trabalhos
- Ajudar a organizar os seminários quando estiverem propostos pela disciplina
- O monitor precisa estar de vez em quando na aula por causa da dinâmica com os demais alunos (pode definir com o professor)
Observação: O aluno monitor da turma deve ter o cadastro no Edmodo com o perfil de professor. Assim que ele entrar na turma específica, o professor deve adicioná-lo como Co-professor para que ele tenha acesso aos trabalhos dos alunos. Em caso de dúvidas, procure a secretaria.
O Calendário Acadêmico do Seminário Servo de Cristo contém as datas de início das disciplinas que serão disponibilizadas no semestre, bem como a Semana Sabática, Semana Teológica e os feriados sem aula.
Calendário Acadêmico 1o. Semestre de 2023
1.O que no mundo pode ser comparado ao que o Senhor é?
2.O Senhor vê que não sou o homem que deveria,
como filho de Adão, faço-me senhor de mim.
3.Se o Senhor me tratasse conforme minha iniquidade eu morreria,
seria aniquilado se recebesse o pago pelo meu pecado
4.mas o Senhor Deus é compassivo e misericordioso. 5.Teu ungido foi esmagado pelo meu erro
me trataste conforme Tua misericórdia e eu vivo.
6.Faz-me ver o amor leal de Teu filho e seja meu Senhor,
então louvarei ao Deus que me amou e restaurou minha humanidade:
7.“Quem é como o Senhor?”
Acordo cedo, bem cedinho,
Olho o relógio e ponho-me a caminho.
Enfrento o trânsito e um novo itinerário.
Uma nova fase começa, estou indo pro Seminário.
Primeiro dia, chego e penso, será?
Será que conseguirei entender, será que um dia vou terminar?
Olho pro lado e no meio da oração,
Percebo um jovem ajoelhado,
Orando com Bíblia na mão.
Observando aquela cena, mudo com Deus a minha conversa
Deus quero aprender a ser assim,
Meu coração anseia, me interessa!
Me ajude a entender, aprender a meditar
Quero tua palavra ouvir, a tua palavra orar.
Cheguei, sentei e ouvi
Meu coração batia forte, eu nunca esqueci!
Preste atenção! Pensei eu,
O Santo Espirito é quem comanda esta reunião.
Mestre na sala,
Ouvido no coração,
Mente aguçada,
Deus segurando a minha mão!
Muitos livros e muita leitura.
Um mundo novo se abre, cultura!
Anotações no caderno, na bíblia, no computador e
ao término de cada uma delas oro:
Me ajude Senhor!
Me ajude a entender, reter, compartilhar
Me ajude a ser discípulo e também discipular
Me ajude a ser fiel a tudo que eu aprender
Me ajude a espalhar tua semente e em todo tempo obedecer.
Foram alguns anos assim
Mestres ensinando e
O coração explodindo dentro em mim
Quantos anos indo e voltando
Rindo e chorando...
A saudade já existe,
Mas não estou triste!
Aprendi tantas coisas!
A gratidão é presente
Afinal, foi um trabalho lindo envolvendo tanta gente!
Coordenadores, secretaria
Faxineiros, o porteiro,
Poderia ficar aqui agradecendo o dia inteiro.
Meus mestres queridos,
Ficarão em meu coração,
Em minha mente e no meu peito a minha sincera gratidão
A minha oração, e eu já vou terminando por aqui
é que o Senhor abençoe a todos,
e que eu nunca esqueci o que aprendi!
(1)
Oce me adesculpa seu doutor
Da licença de atrapalha
Cause que mode uma história de família
Vo te conta...
É isso memo doutor
De família
Do meu tatara tatara tatara... vô
Oce também me adesculpa
Que dessa vez eu vo te que lê
Causo que modo a história é longa
E periga eu esquece
Ai me embanano todo
Num consigo lhe entretê
Agora quem vai fala é o personagem (o vô)
É ele quem vai dizer...
(2)
Eu tava lá, era eu de lá sim
Da grande Atenas, cidade das mais
Importantes do sertão grego...
Atenas da sabidoria
Da arte e da cultura da labuta
Nossa deusa nos protegia
E a gente continuava na vida a luta...
Num era nenhum descendente de
eupátrida
Os home antigo importante
No máximo eu tava lá
Era de nada relevante
Um primo meu, Isaque, que manjava
Desses treco
Ele andava pela PUC... era entendido...
Até de um tal Jonas Madureira ele era
amigo...
Foi ele que me ensinou pra tudo isso dar
ouvido
Agora eu gostava da Ágora
Pera ae, num to viajando
Ágora era a praça
Ali tinha um espetáculo de graça
O Povo importante discutia
Fazia ali os seus embates
Estóico aqui defendendo virtude
Epicureu de lá, na moderada vontade
Aquilo tudo me era comum
Cada templo, deus e estátua
Confesso, num guentava mais
Sentia ali, a vida vazia e fraca
(3)
Até chegar um tal de Paulo
Um cara lá, diziam “é judeu”
Da sinagoga veio pra praça
E o rebu estabeleceu
Veio com pensamento novo
Novas coisas era tudo o que os cara
queria
E da praça levaram pro Areópago
Pra entender o que ele dizia
Ah! O Areópago
Ali sim tinha gente importante
Tudo os bacana
A tal da elite pensante
Perguntaram “quem é o tagarela?”
Vamos ver se é cativante
E o tal Paulo sem vaidade
seu discurso começou
Disse: “o Deus desconhecido, eu lhes
apresento
O que ninguém lhes explicou
Ele fez Terra, céu e mar
E tudo que no mundo existe
Não precisa de templo nem de estátua
Para a vida dele é o convite”
(4)
Ora eu não sou tão erudito
Mas entendi ali tudo bonito
Ele tava batendo em tudo, até nos chefe
O sistema inteiro dos nossos deuses é que
ele pôs em xeque
Como assim um Deus
Mas que em templo não mais se serve?
O papo ficou estranho
Mas não parou aí, observe
Ele ainda continuou
“Antes Ele nem dava conta
Mas agora diz que um dia vai ter justiça
Da humanidade vai cobrar a preguiça”
Ele falou de um tal cara
Deu a entender que de Deus era Filho
Falou que ele tinha sido o exemplo
Que mataram Ele, mas por Deus foi
revivido
Aí o caldo entornou
“Ele disse ressurreição?!”
Os filósofo tudo ficaro maluco
Acabaram perdendo a mão
Alguns riram de deboche
Outros ainda “te ou ouviremos depois”
Parecia que no argumento
Ele tinha ganhado aquela sova, apanhou
Demais de dois
(5)
Mas olha só que interessante
E até mesmo intrigante
Aquilo ali tudo mexeu comigo
De um jeito que eu nunca vi antes
Parecia que eu havia descobrido
Aquela sede que sempre teve ali
Que eu nunca soube bem o que era
Até tateando num sabia definir
Eu não era importante
Não chegava aos pés do Dionísio
Mas pra mim fez sentido, eu disse
“É isso que se deve ser vivido”
Toda minha vida esperei por isso
Algo que de mim brotasse
Acendesse aquela fagulha de vida
E pro “Caminho” certo me apontasse
Eu ainda não tinha entendido tudo
Por isso fui atrás do tal Paulo
Percebi que não era só eu
Tinha mais gente nesse embalo
O Areópago ficou de lado,
Pra mim já esquecido
Porque com o Deus verdadeiro, antes
desconhecido
Eu já tinha me encontrado e crido.
E então olhei para mim.
E pela primeira vez percebi que estava nu.
Antes, só notava Deus, via minha mulher. Cuidava de meu jardim.
Agora, só consigo olhar para mim.
Quando foi que isso aconteceu?
Quando tudo mudou?
Sei bem. Foi quando o foco de meu amor mudou.
Troquei o amor a quem me criou pelo amor à coisas menores.
Deixei de olhar para fora de mim e fiquei preso no meu amor próprio.
E isso tem consequências terríveis.
O desespero de estar perdido toma conta do meu ser.
Ao mesmo tempo que quero viver apenas para mim, o medo me domina.
Me escondo, me cubro, minto e fujo.
Os outros perderam o encanto. Deus se tornou um objeto.
Não amo a ninguém, a não ser o que os outros podem me dar.
No fim das contas, só amo a mim mesmo.
Todos meus filhos desde então nasceram com este mesmo problema.
Como um olhar doente, ao invés de perceber o que está fora, só nota a si.
Será possível sair dessa prisão de espelhos para poder contemplar o outro?
Minhas atitudes, ao invés de trazer alegria, machucam.
Se não machucam a mim, machucam o próximo.
Mas em ambos os casos, são contra Deus.
Mas nem sempre tenho a intenção de ferir.
Meu desespero de não saber mais quem sou causa isso.
Procuro alguém a quem imitar. Fantasio uma imagem minha que não é real.
Coloco metas: quando eu atingir tal coisa, voltarei a ter aquela velha alegria. Tolice.
Então olho para baixo e vejo um lírio florescendo
Quem está cuidando dele? Quem o faz crescer?
Sua beleza é maior que de grandes reis, suas cores inspiram os grandes pintores
Olho para cima e vejo um passarinho a voar livremente
Despreocupado, sabe que o alimento do dia irá chegar. Sabe que existe alguém que cuida dele.
Sinto inveja do pássaro. Me incomoda ver o lírio. Como se pode ser assim?
Vejo as criaturas se deleitando no cuidado de Deus enquanto eu sofro.
De angústia, de ansiedade, de amor próprio.
Mas talvez resida exatamente aí o problema. Fico me comparando com os demais.
Mas por que? Por que não descanso em quem sou?
Me esqueci daquele que me criou.
Penso que minha felicidade vai estar em ser como a imagem de mim que criei.
Penso que minha completude vai chegar quando for igual meu modelo, meu ídolo.
Mas isso não acontece com o pássaro. Ele não quer ser um gavião. Muito menos um urubu.
Ele é ele. Deus o criou assim.
Deus me criou assim também. Mas minha falta de fé traz insatisfação. Esqueço de me alegrar
em quem Deus me fez.
Como voltar a ter aquele relacionamento com meu Criador? Como se esquecer de mim para
chegar a Ele?
Talvez com minhas boas ações. Quem sabe me comportar e obedecer a lei me ajude a estar
mais perto de Deus.
Será que é nisso que me encontrarei? Será que é assim que encontrarei a Ele?
Bato no peito e digo: "Graças te dou, Senhor, porque não sou como os outros homens."”
Grande mentira.
Quanto mais obedeço, mais peco. Quanto mais sigo a lei divina, maior fica meu orgulho.
Consigo obedecê-la exteriormente. Mas e meu coração? Está cada vez mais sujo.
Sou um sepulcro caiado. Belo por fora, mas com um interior podre.
Tento por meio dos prazeres esquecer dessa dor.
Faço aquilo que meu coração manda, vivo pelos sentidos. O agora é o que importa.
Doce ilusão. A máscara da alegria constante esconde o rosto de quem está perdido e longe do
que realmente importa.
Tento, então, encontrar no conhecimento as respostas.
Leio os grandes filósofos, desde os gregos até os mais modernos.
Reflito sobre a visão de grandes líderes.
Tento seguir cada uma. Mas no fim, tudo é vaidade.
Desisto. Percebo que não tenho forças.
E desistir, por incrível que pareça, é o ganhar.
Quando percebo que não posso, escuto uma voz dizendo: "Não é por você, mas por Mim".
Confio nesta voz. Vivo agora pela fé nela, não mais no meu esforço.
Olho para Aquele que me chamou.
Vejo sua vida, suas ações e sua vontade de, acima de tudo, agradar o Pai.
Aquele homem é o meu oposto.
Olha para o desamparado, para o pecador, para o que precisa de ajuda.
Enquanto eu, nada sendo, me sinto dono de tudo; Ele, o Senhor de todas as coisas, é o mais
humilde.
Que contraste entre o velho e o novo!
Ele me convoca a crer. Crer e se arrepender.
A tomar a minha cruz e a segui-lo.
A morrer para mim para viver para Ele.
Recebo então uma chave.
A única chave para sair da cela do amor próprio.
Ela não é feita de ouro ou prata, mas de madeira.
Hoje está vazia, mas já foi habitada pelo próprio Deus.
Seu formato é de cruz. E ao tomá-la é possível seguir Aquele que tornou tudo isso possível.
Então a luz volta. A visão se restabelece. Não vejo mais a mim.
Amo a Deus. Amo o próximo.
Percebo, então, que o problema não eram as leis, o prazer ou o conhecimento.
Longe disso. O problema era eu mesmo.
Colocava as coisas em seus lugares errados.
Amando a Deus, posso agora aproveitar de cada uma delas.
Sou inserido em uma nova comunidade.
Nela, encontro pessoas como eu, que um dia foram libertas.
Juntos, nos esforçamos a viver semelhantemente à nosso Senhor.
Sozinhos não conseguimos, mas o Espírito nos auxilia.
Lá, um leva o fardo do outro. No que eu sou fraco, um mais forte me auxilia.
Têm pessoas de vários tipos. Uns ensinam bem. Outros cantam de forma maravilhosa.
Têm aqueles que consegue ajudar com suas boas ofertas. E não posso me esquecer daquela
senhora que ora como ninguém.
Mas nem tudo é perfeito
Ainda sofro dificuldades da vida que levava.
De vez em quando os erros antigos voltam a aparecer.
Só que agora posso lutar contra eles.
Aprendo a viver diariamente uma vida de fé e confiança no meu Deus.
Percebo que essa nova vida não é sempre fácil.
É um aprendizado diário, uma mortificação diária. Mas não estou sozinho.
Repouso na certeza de que, se Deus me chamou, terminará o que começou.
Posso agora, como pássaro e o lírio, descansar em quem sou.
Confio que, se Deus me criou assim, devo ser grato por isso.
Aliás, não só por isso. A vida se torna uma contínua gratidão.
Pelo alimento, pela roupa, pelo trabalho, pela vida e, acima de tudo, pela salvação.
É uma vida não mais de fé em si mesmo, mas em Deus.
O mundo continua sob efeitos do erro inicial.
Ele anseia por uma reviravolta.
Enquanto isso não acontece, somos chamados para apontar uma esperança..
Para salgar e iluminar. Para refletir nosso Senhor.
Este não é nosso destino final. Falta pouco.
Um dia aquele que habitou na cruz e que me retirou da prisão voltará.
E dessa vez será diferente. Sua volta será visível à todos.
Quando isso acontecer, todo mal que meu erro trouxe ao Universo será redimido.
Viverei eternamente, numa nova criação, junto de meu Deus e de meus irmãos.
Por medo de perder o apoio ou por vergonha, muitos adoecem e não buscam ajuda
O estresse faz parte da vida dos seres humanos. De acordo com o Ministério da Saúde, trata-se de uma atitude biológica necessária para a adaptação a novas situações. É uma reação natural do organismo a um estímulo, e gera alterações emocionais e físicas – há liberação de uma complexa mistura de hormônios e substâncias químicas como adrenalina, cortisol e norepinefrina (também chamada de noradrenalina).
Situações contínuas, recorrentes e/ou agudas de estresse, contudo, podem levar ao esgotamento físico e emocional, reduzindo (ou até eliminando) a capacidade laborativa de uma pessoa. Quando esses fatores estressores estão ligados a situações de trabalho desgastantes, pode ocorrer a Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional, distúrbio psíquico registrado no grupo 24 do Cid-11 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde). Adiante foram relacionados sintomas para os quais devemos atentar.
Já foram feitos estudos com diversas classes de profissionais, principalmente aquelas cujas atividades exigem envolvimento interpessoal direto e intenso: professores, enfermeiros, agentes penitenciários, religiosos etc. No entanto, ainda é pequeno o número de estudos com missionários, um grupo cujo trabalho reúne inúmeras dificuldades, agravadas pelo fato de os obreiros transculturais viverem em locais isolados (na maior parte dos casos), sem o apoio necessário. O missionário frequentemente muda de terra e de cultura, deixando para trás amizades e estruturas sociais já estabelecidas. Além disso, muitas vezes vive em ambiente hostil, como áreas de conflito nas quais há até risco de vida. O presente estudo identifica fatores preponderantes que levam esse grupo ao estresse, bem como sugere algumas formas de reduzir o estresse entre os missionários.
Como parte do presente estudo, foi feita uma pesquisa de campo de 2016 a 2018 com oito cuidadores de missionários, a maioria brasileiros, em contextos transculturais. Por meio dela, identificaram-se quais são as queixas mais frequentes entre os missionários: falta de suporte financeiro apareceu em 62,5% dos relatos; falta de apoio da igreja, em 50% dos casos. Outros fatores apontados foram: dificuldade de relacionamento com a equipe, expectativas não atingidas e problemas de saúde. Com respeito a barreiras observadas na relação cuidador-missionário, 62,5% dos cuidadores responderam que o medo de se abrir e, por consequência, perder o apoio era o principal obstáculo a ser trasposto.
Além da investigação de campo, pesquisa bibliográfica sobre o tema em âmbito nacional e internacional com registros dos últimos 30 anos identificou alguns estudos importantes. O realizado pela Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira em 2016, por exemplo, traz a percepção de 146 missionários sobre pontos de estresse no campo. A seguir estão alguns dados desse estudo.
Outro estudo – este realizado pelo Ministério Oásis, um centro de aconselhamento cristão – buscou identificar os principais motivos de os missionários procurarem tratamento psicológico. O artigo “A luta com as crises diversas”, de Bacheler, foi escrito a partir dos dados coletados (MEER, 2011, p. 145-161). A investigação incluiu 118 missionários, e, nas respostas, as queixas principais eram conjugais (54%) e pessoais (27%); elas incluíam autoimagem negativa, síndrome do ninho vazio, questionamento do chamado ministerial, luto por morte de um membro da família, problemas sexuais ou falta de perdão. Em terceiro lugar apareceu crise ministerial (citada por 23% dos missionários), manifestada pelo desejo de mudança de ministério, de agência, de campo geográfico ou de função. No entanto, durante o processo de aconselhamento, o terapeuta identificou como causas mais frequentes para os transtornos os conflitos não resolvidos com a equipe e a liderança do trabalho.
Mais abrangente, a investigação conduzida pela organização Heartstream Resources e denominada “Personalidade, sintomas de estresse e fatores estressores na vida transcultural” verificou os níveis de estresse em cada momento da carreira de um missionário. Foram avaliados 582 obreiros transculturais por aproximadamente 20 anos. Para pontuar os níveis de estresse, utilizou-se uma versão modificada da escala Holmes-Rahe, ferramenta muito difundida que verifica a probabilidade de um indivíduo adoecer por estresse levando em conta os acontecimentos que vivenciou nos últimos 12 meses. A lista original de eventos estressores padrão foi modificada, adicionando-se eventos típicos da vida transcultural (veja tabela no anexo a seguir). De acordo com o instrumento Holmes-Rahe, metade dos que se submetem ao teste e obtém pontuação 200 seriam hospitalizados nos dois anos subsequentes; dentre aqueles que alcançam 300 pontos, 90% seriam hospitalizados nos dois anos subsequentes. O resultado é alarmante: a média obtida junto aos missionários foi de 439,5 pontos. Os cinco primeiros anos da carreira são considerados como o período mais crítico (541 pontos), que em geral coincide com a fase de candidatura, treinamentos diversos e aprendizado da língua. O segundo pico foi observado no período de 16 a 20 anos de carreira (451 pontos), no qual frequentemente estão presentes a síndrome do ninho vazio, a crise de meia idade e as necessidades dos pais idosos.
Apesar desses relatos apontarem para níveis maiores de estresse no início da carreira e na fase tardia, dados mostram que esses períodos ainda são pouco priorizadas pelos cuidadores. Em 2017, a AMTB –Associação de Missões Transculturais Brasileiras observou que, em um universo de 594 missionários entrevistados:
Além disso, constatou-se que o índice de cuidados por parte dos enviadores durante o serviço no campo é grande (71%), contudo, há uma queda drástica quando o missionário regressa ao seu país ou cidade (26,3%). Sobre isso Antonia Leonora Van Der Meer, no livro Perspectivas do cuidado missionário, alerta que o cuidado não termina quando o missionário fica doente ou volta para o país de origem. Ela lamenta o fato de que os missionários dão suas vidas no campo e, quando voltam, estão doentes ou mudam de campo, param de receber ofertas para sua sobrevivência (MEER, 2011, p. 21).
Outro grande projeto chamado ReMAP – Reducing Missionary Attrition Project [Projeto de Redução do Retorno de Missionários] foi feito no período de 1992-1994 pela Comissão de Missões da World Evangelical Alliance (WEA) [Aliança Evangélica Mundial]. A pesquisa foi registrada no livro Valioso demais para que se perca: Um estudo das causas e curas do retorno prematuro de missionários. Tinha como objetivo avaliar quantos missionários realmente estavam retornando para casa e por quais razões. Constatou-se que, em média, 5,1% da força missionária abandona o campo por ano. Desses retornos, 70% eram por causas evitáveis (aposentadoria normal, morte, fuga por motivos políticos) (TAYLOR, 1998, p. 108). No Brasil, no entanto, a taxa de retorno é de 7% ao ano. As agências brasileiras mencionam os seguintes fatores como principais causas de retorno de missionários:
No ReMAP, solicitou-se que os líderes brasileiros de Missões listassem os três fatores que eles consideram mais importantes para minimizar o retorno prematuro de missionários. Foram citados: (1) chamado claro de Deus para obra missionária; (2) supervisão – cuidado pastoral e apoio regulares; e (3) capacidade para manter uma vida espiritual sadia sem apoio externo. Em contrapartida, os três fatores considerados menos importantes foram: (1) contatos regulares com amigos – igreja de origem e parceiros de oração; (2) promoção de treinamento apropriado regularmente; e (3) bom relacionamento com os supervisores e a missão. Com respeito a essas afirmações, Ted Limpic comenta:
Encorajador ver que se reconhecem a importância de supervisão, cuidado pastoral e apoio regulares, porém podemos detectar a tendência das missões brasileiras de dar muita ênfase no indivíduo: chamado pessoal, capacidade para manter uma vida espiritual sadia sem apoio externo e capacidade para ministrar sem contatos regulares com amigos, igreja de origem e parceiros de oração. Surpreendeu-nos a descoberta de que nenhuma das agências missionárias no Brasil com as melhores porcentagens de retorno citou “capacidade para manter uma vida espiritual sadia sem apoio externo” como um dos fatores mais importantes para reduzir o retorno prematuro. Mas todas as agências com as piores porcentagens o fizeram! (TAYLOR, 1998, p. 139).
Como evitar o estresse na vida dos missionários?
A percepção de sintomas do estresse é o marco do limite emocional e físico do corpo. Identificá-los é fundamental para iniciar o processo de tentar aliviar a tensão. A psicóloga Marilda Lipp afirma: “O corpo fala”. Devemos, então, compreender a sua linguagem em vez de nos desesperarmos. Alguns desses sinais (falas) são: falha de memória para coisas pequenas e corriqueiras, acordar cansado após um bom período de sono, tensão muscular excessiva, hiperacidez gástrica sem causa aparente, irritabilidade excessiva, ansiedade, vontade de sumir, sensação de incompetência e distúrbios do sono (LIPP, 2013, p. 14).
Podemos (ou melhor, devemos!) dividir a responsabilidade de evitar o estresse na vida do missionário entre o próprio obreiro transcultural e as instituições enviadoras. Cada missionário deve ser o principal responsável por sua saúde. O apóstolo Paulo já aconselhava Timóteo, seu cooperador no trabalho missionário: “Fique atento a seu modo de viver e a seus ensinamentos. Permaneça fiel ao que é certo, e assim salvarás a si mesmo e àqueles que o ouvem” (1Tm 4.16 – NVT). Cabe ao indivíduo cultivar uma boa saúde mental por meio de boa alimentação, atividades físicas, disciplinas espirituais, tempo de descanso, além de perceber suas necessidades individuais e buscar auxílio quando necessário. Kelly O’Donnell, no livro Cuidado integral do missionário, afirma que, no nível mais alto do cuidado missionário, está o cuidado do Mestre. O relacionamento com Jesus, cultivado por disciplinas espirituais, proporciona, como diz a autora: “Correr com resistência e entrar no seu descanso” (baseado nos textos de Hebreus 12.1-2 e 4.9-11).
Will Walls, no seu artigo “Lidando com o estresse e burnout no campo missionário” (p. 2), afirma: “A forma como um indivíduo avalia uma situação determinará se é estressante ou não”. Em primeiro lugar, então, é necessária a compreensão correta do papel do missionário: ele é cooperador na divulgação do evangelho, na Missão de Deus, não o responsável direto pelos resultados. A cobrança por frutos visíveis por parte do próprio missionário ou do enviador pode gerar sentimento de frustração, e devemos lembrar que a adaptação a uma nova cultura e o aprendizado da língua levam tempo. A pressão pode ser vista com mais frequência no trabalho entre povos não alcançados, onde os resultados podem demorar ainda mais para serem percebidos.
Cristo é o maior exemplo de viver livre de estresse, afirma Charles Swindoll. Ainda havia milhões de escravos no Império Romano, centenas de pessoas cegas, coxas e doentes que não haviam sido curadas, além de muitas regiões onde ele não tinha sido ouvido (SWINDOW, 2002, p. 19). Mas, apesar das necessidades, o Salvador tinha consciência de missão cumprida. Em João 17.4, lemos: “Eu te glorifiquei aqui na terra, completando a obra que me deste para realizar”.
Cabe aqui ressaltar o papel fundamental da igreja enviadora em todas as fases da carreira missionária. Ela deve ter o compromisso de avaliar se o missionário possui:
Aliado ao trabalho da igreja, são fundamentais a avaliação e o treinamento feitos pelas agências missionárias. A avaliação prévia ao envio para o campo tem por objetivos estabelecer o melhor tempo e condições para a partida, a melhor área para se atuar, bem como o apoio que o candidato irá precisar no campo. Entrevistas, testes psicológicos, exames de saúde e outras ferramentas podem ajudam a traçar um perfil, e avaliar a capacidade de adaptação do candidato, detectando possíveis questões que podem ser tratadas previamente à partida. Marjory Foyle observou em uma pesquisa com 121 missionários que 54% deles queixaram-se de problemas que existiam muito antes de eles entrarem no processo de seleção. Somente um quarto dos que tinham problemas anteriores à sua seleção tinham recebido algum tipo de ajuda, geralmente mínima (TAYLOR, 1998, p. 154).
Concluímos, portanto, que os fatores mais prevalentes em nossa pesquisa de campo foram compatíveis com os dados encontrados no ReMAP. Em ambos, o principal fator estressor foi a falta de apoio financeiro, mostrando que a Igreja brasileira ainda investe pouco em Missões. Em segundo lugar, estavam as causas pessoais (expectativas não atingidas, problemas de saúde, falta de preparo, imaturidade espiritual, compromisso inadequado, chamado e vida imoral), também presentes na pesquisa feita pelo Ministério Oásis. A partir daí, entendemos a importância de uma boa seleção e de um bom preparo, que deve incluir desenvolvimento do caráter cristão, conscientização sobre a realidade do campo e solidificação da vocação ministerial, não apenas elementos de conhecimento, como focam ainda alguns enviadores. Além disso, observa-se a necessidade de maior investimento em cuidado preventivo – fortalecimento da personalidade e espiritual –, sem deixar de intervir nas crises. Atentando para esses fatores, consideramos que teremos missionários mais saudáveis e fortes para cumprirem a sua carreira.
Lorraine Oliveira é médica cardiologista. Esse artigo é um resumo do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) realizado pela autora para o POS - Postgraduate Studies in Missiology (Missões).
Poucas pessoas são capazes de combinar múltiplas áreas do conhecimento e, menos ainda, num único livro. Michael Goheen é uma delas. A Missão da Igreja Hoje é um livro confiável e desafiador.
– Christopher J. H. Wright
A partir das Escrituras e com um olhar nos acontecimentos, A Missão da Igreja Hoje apresenta uma rica e abrangente análise histórica e teológica da missão da igreja. Michael Goheen é nosso guia nessa jornada pelos caminhos da igreja e na compreensão bíblica da missão do povo de Deus no século 20.
Em meio às questões contemporâneas da missão urbana e também considerando o contexto global, A Missão da Igreja Hoje combina as demandas urgentes com os desafios futuros da igreja local.
Uma leitura profunda e também acessível, com perguntas para discussão e indicações de leitura. Essencial para pastores e estudantes, bem como para aqueles que querem estar engajados na missão do reino de Deus.
A influência do budismo – inclusive sobre a teologia – está mais próxima de nós do que nunca.Em torno de sua experiência descrita como “iluminação”, Buda criou uma filosofia simples, elegante e que alcança novos patamares a cada dia. E quem quiser se tornar budista no Brasil tem informações de sobra.
Como os cristãos podem responder ao budismo?
Os valores são os mesmos do evangelho?
Afinal, o que é o budismo?
Quem são os budistas?
Para David Burnett, somente quando os cristãos compreenderem o fascínio dessa religião singular é que poderão se comunicar de maneira significativa com os que seguem a tradição budista.Budismo – uma abordagem cristã sobre o pensamento budista apresenta a origem, a expansão e as diversas expressões do budismo ao redor do mundo. O livro se tornou um clássico entre os evangélicos europeus e preenche uma lacuna importante na bibliografia missionária brasileira.
Lançamento pr. Israel Mazzacorati e Renata Burjato
Histórias de vida de homens e mulheres são como espelhos para nós!
Josué percebeu que a voz do Eterno que mais fala conosco não estava na sarça em chamas, na Tenda do Encontro, nos milagres impressionantes, pois tudo isso é pontual e não acontece quando nós queremos. A voz do Eterno se faz ouvir nas histórias que tão gentilmente ele nos conta através de vidas de homens e mulheres. Todas essas histórias estavam dentro de Josué, adormecidas, como se fossem histórias de outras pessoas, e não parte da história dele mesmo. Foi em meio ao seu caos interior que ele reconheceu que não se tratava de Moisés, de Abraão, de José, ou de qualquer outra pessoa, pois tudo sempre foi a presença amiga do Eterno, que se põe ao nosso lado, nos conta uma história e, quando menos podemos perceber, já estamos envolvidos nessa grande história que ele está escrevendo. (Trecho da história sobre José)
Lançamento Pr. Carlos Vailatti
Lançamento do prof. Ricardo Costa
Lançamento do prof. Israel Mazzacorati em parceria com Renata Burjato
Lançamento do prof. Luiz Fernando dos Santos junto com outros autores
Lançamento do Comentário Bíblico Contemporâneo. O prof Valdemar Kroker e prof. Tiago Abdalla são autores do comentário de Malaquias.
Lançamento da Bíblia de Estudo NVT - Participação do Pr. Estevan Kirschner
1º Semestre 2019
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Esse é um espaço reservado para os alunos trocarem informações de projetos que estão desenvolvendo, compartilhamento de necessidades ou doações
Se você faz parte de um projeto e quer, além de divulgar o seu trabalho, contar com as orações e apoio dos irmãos, entre em contato com a Secretaria. Queremos divulgar o seu projeto.
Está de mudança e gostaria de doar ou vender a baixo custo alguns objetos?
Este é um espaço para você divulgar e quem sabe abençoar alguns irmãos que estão precisando. Entre em contato com a secretaria.
Se você tem necessidade de algum objeto específico e aceitaria doações, este é um espaço para você compartilhar suas necessidades. Ao longo da vida acadêmica percebemos a troca e ajuda mútua dos alunos e criamos esse canal para facilitar. Às vezes percebemos alguém se desfazendo de alguns móveis, por exemplo, porque os filhos já cresceram e outros com necessidades pela chegada de um novo bebê. Vamos praticar o amor ao próximo e abençoar outras pessoas como um dia fomos abençoados.
Como dá pra perceber, existem várias formas de ajudar, você pode abençoar a vida de outras pessoas doando objetos que tenham necessidade, mas pode ajudar também a dar suporte para algum colega de sala que esteja com dificuldade em pagar suas mensalidades, ou dificuldade em comprar algum livro obrigatório das disciplinas. Se esse é o seu coração para ajudar, existem diversas maneiras para colocar em prática:
Converse com a Secretaria para incluir um valor adicional à sua mensalidade, voltado para o fundo de bolsa de estudos para alunos com dificuldades no pagamento das mensalidades. O Seminário se comprometerá em fazer um relatório de transparência para você saber para quem, quanto e quando seus recursos foram utilizados no investimento de algum irmão ou irmã.
Se você deseja apoiar a formação teológica de um aluno ou colega específico de sala de aula arcando com suas mensalidades de forma total ou parcial, converse com a Secretaria. Certamente você abençoará muito a vida do seu irmão. O Seminário se compromete a acompanhar a vida do aluno e fazer um relatório de desenvolvimento para deixá-lo a par e preservar o seu anonimato se assim o desejar.
Muitos alunos tem dificuldades em comprar alguns livros obrigatórios ou montar sua própria biblioteca com livros básicos de teologia. Essa é a sua oportunidade de ajudar especificamente algum colega a adquirir alguns livros obrigatórios ou mesmo montar uma pequena biblioteca com livros básicos. Consultaremos os professores para montar uma lista de livros básicos e assim que estiver pronta, consultaremos os valores atuais para informá-lo e dizer como você pode ajudar nesse projeto.